Bárbara Vieira St

Os mestres ascensionados representam seres de grande luz e conhecimento, possuindo níveis de consciência e vibrações de elevada sutileza. A sutileza, tal como a elevação, não deve ser vista como fraqueza, mas sim como a essência mais pura da sabedoria e do poder.
Para iniciarmos nossa compreensão da Fraternidade Branca, precisamos explorar a Teosofia, uma filosofia espiritual dedicada a desvendar a verdade contida nas entrelinhas dos textos sagrados e ensinamentos dos grandes mestres. A Teosofia promove a essência divina e a unidade entre todos os seres. A palavra “Teosofia” deriva do grego Theos (Deus ou deuses) e Sophia (sabedoria), e, portanto, representa a “sabedoria divina”.
Helena Petrovna Blavatsky, fundadora do movimento teosófico, foi uma médium que buscava a verdade além do que é visível. Conectando-se com seres de outras dimensões, ela trouxe à luz uma nova visão da espiritualidade. Assim, a Teosofia se distingue por transcender qualquer religião e por propor que a sabedoria divina já reside em cada um de nós, independentemente de gênero, raça ou crença.
A Fraternidade Branca
A Fraternidade Branca simboliza uma união de consciências iluminadas, guiadas por raios divinos que manifestam as virtudes essenciais. Podemos imaginar esses raios como chamas que consomem energias inferiores, enquanto restauram as virtudes divinas. Os mestres ascensionados que integram essa fraternidade compõem uma verdadeira constelação de estrelas, todas conectadas na mesma frequência de amor universal. Essas essências de alta vibração apoiam, meramente com sua presença, a elevação energética do planeta e, especialmente, daqueles que se conectam a elas. Os mestres, portanto, são guias preparados para ajudar na evolução de nossa consciência.
De acordo com a Teosofia, nosso planeta já passou por inúmeras transformações. Em eras passadas, seres de diferentes origens teriam visitado a Terra, incluindo Sanat Kumara, um ser de Vênus, que trouxe seu amor e energia elevada para auxiliar a humanidade em sua jornada espiritual.
Entre esses guias, encontramos Buddha Maitreya e outros mestres ascensionados que deixaram ensinamentos fundamentais para a evolução espiritual. Nos textos sagrados, como a Bíblia e os Vedas, descobrimos orientações atemporais que continuam a nos inspirar. “A tua fé te curou” – como ensinou Jesus, a fé e o amor são fundamentais para transformar nossa consciência e nos reconectar com a divindade.
Os Sete Raios da Semana

Cada dia da semana se associa a um raio sagrado, irradiando virtudes específicas:
- Domingo: Raio Azul – Vontade Divina, proteção e fé (Mestre El Morya).
- Segunda-feira: Raio Dourado – Sabedoria (Mestres Kuthumi e Lanto).
- Terça-feira: Raio Rosa – Amor e compreensão (Mestra Rowena).
- Quarta-feira: Raio Branco – Pureza e ascensão (Mestre Serapis Bey).
- Quinta-feira: Raio Verde – Cura (Mestre Hilarion).
- Sexta-feira: Raio Rubi-Dourado – Paz e compaixão (Mestres Jesus e Nada).
- Sábado: Raio Violeta – Transmutação e transformação (Mestre Saint Germain).
Esses mestres ascensionados estão sempre dispostos a nos auxiliar em nossa busca espiritual. Para nos conectar com eles, basta nossa intenção e abertura de coração.
A Teosofia busca compreender o que as dimensões existentes ate mesmo dentro do próprio mundo fisico que percebemos ao nosso redor. A conclusão; estamos todos interligados na presença do divino e cada ser é parte essencial de um todo maior. Encontre mais sobre os raios e as virtudes descritas, e quem sabe possa sentir a presença em ti ainda mais próxima de ti. Talvez, ao ecoar as palavras “Eu sou centelha divina” ou “Eu Sou luz, e luz me guia”, sinta essa verdade se manifestar em sua essência, reafirmando que todos os caminhos espirituais, no final, conduzem à unidade divina.
Gratidão por sua companhia.